De volta


Já se passou um bom tempo desde meu último post, e muita coisa positiva aconteceu na minha vida desde então.

No final de 2014, saí do emprego em um escritório para me arriscar em uma área nova, a agricultura. Depois de alguns cursos, iniciamos – meu noivo e eu – uma produção de morangos sem agrotóxicos. Tínhamos adquirido a propriedade há mais de um ano e há tempos falávamos em desenvolver uma atividade rural.

E foi assim que eu, que sempre morei no centro da cidade e trabalhei com atendimento ao publico e atividades burocráticas, me vi realizada e feliz trabalhando ao ar livre.

 

Entre uma safra e outra, em 2016 iniciei a produção de biscoitos artesanais, no início apenas uma fonte de renda extra e hoje outra atividade levada a sério.

Nesse meio tempo nos mudamos, me formei em Gastronomia, e muitas coisas positivas aconteceram. Com tanta atividade, passei muito menos tempo em frente ao computador, e não só  blog ficou abandonado, como minhas séries, emails e todas as atividades virtuais que costumava ter. Mas vinha sentindo saudade, então entrei aqui, fiz algumas limpezas, mudei o layout – ficou mais clean – e me surpreendi com o quanto gostei de estar de volta.

Não sei se isso vai ser regular, mas o fato é que estou aqui outra vez e eventualmente vai ter post novo. :)

Sobre o Natal


Eu adoro o Natal, desde criança. Acho uma época mágica do ano, em que as pessoas estão mais propensas a dar seu melhor (também em função do sentimento de recomeço que a virada de ano traz, mas muito pelo significado do Natal, creio eu).

Gosto de ler contos, assistir filmes, ouvir músicas e – não pode faltar – participar da decoração da casa, coisas que me ajudam a entrar no espírito natalino.

Este ano, percebi que muitas vezes não conseguimos vivenciar o melhor do Natal porque estamos envolvidos na correria de comprar presentes, preparar a ceia, correr pra deixar tudo que não fizemos até agora pronto antes do final de ano. Ei, mas essa não é época de se sentir em paz? Então por quê deixamos de lado as coisas mais gostosas que a data tem, para nos ater ao que é mais mundano (compras, gastos, estresse)?

Penso que o Natal precisa ser sentido dentro de nós; precisamos fazer com que a troca de presentes seja algo agradável e feito com o coração, não uma obrigação que consome um dinheiro que às vezes não temos; se não tem dinheiro, pode ser um presente simbólico, como biscoitos feitos em casa e embrulhados com carinho. Acredito que o mais importante é estar com a família, se permitir ficar mais sensível, deixar o coração ser inundado de amor, de coisas boas, só por uns dias deixar de lado crise, brigas, intolerância…

Esse é meu desejo pra cada um de vocês, que estiver lendo este post: que tenha um Natal Feliz, que seja mágico, que você esteja entre pessoas que ama – ou que lembre delas com carinho – que a data seja repleta de boas energias e muito amor. Feliz Natal e um ano novo cheio de coisas boas!!

p.s.: quase esqueci. Quero compartilhar dois comerciais que achei os melhores deste final de ano, ambos voltados justamente para as questões que mencionei.

 

Precisamos falar sobre assédio


Olá, pessoal.

Uma série de vídeos e textos que acabei de ler motivou o post que estou escrevendo agora. Ele é sobre um tema difícil, espinhoso e que precisa receber mais atenção, porque é recorrente na vida de todas as mulheres: o assédio. E eu convido vocês, mulheres e homens, a ler o texto que eu vou linkar aqui, e ver os vídeos que são curtinhos mas eu sei que vão impactar positivamente a vida de vocês. 

Começo fazendo um desafio: levanta a mão quem não sofreu nenhum assédio, ou não conhece alguém que tenha sofrido. Não vejo vocês, mas tenho certeza de que não há mãos levantadas agora. 

Quando falo em assédio, estou falando naquela passada de mão, naquela cantada vulgar que faz a gente se sentir humilhada e como se estivesse nua (e não, nem precisa estar com roupa provocante, e mesmo se estivesse não dava o direito), e no assédio sexual propriamente dito, que envolve coisas muito piores do que os desaforos que a gente escuta.  Isso sem falar em estupro, que acredito que seja a pior violência que pode ser praticada contra uma pessoa. Infelizmente, a maioria das mulheres – e muitos homens – tem histórias pra contar sobre isso.

Tenho lido muitos textos sobre feminismo (o qual, para esclarecer, não é o contrário do machismo, e traz uma contribuição imensa para a sociedade) e penso cada vez mais na forma como nós mulheres somos tratadas. O assédio é muitas vezes aceito como prática normal, “coisa de homem mesmo”, “sinal de que você é gostosa”, “culpa da mulher que sai com roupa provocante”… Gente, pára tudo!!! Precisamos mudar esse pensamento, já!!!

Quero convidar vocês, como já mencionei, a assistir dois vídeos, ler o texto da Paola Severo, e depois pensar sobre como tudo isso se relaciona. Precisamos promover mudanças de pensamento e atitudes, até que tenhamos um mundo em que todos sejam tratados de forma justa e digna. E isso se faz com reflexão, com enfrentamento da situação. Precisamos falar mais sobre isso!

Vamos lá:

 

Jout Jout – Vamos fazer um escândalo

Mais um vídeo excelente em que Jout Jout afirma que “estamos vivendo uma cultura do estupro, sim, não tem como negar. já não dá pra ficar em silêncio, com vergonha, não querendo incomodar. a pessoa que mais pode te defender é você. chega de ter medo”.

No texto “Não quero viver em um mundo onde as afegãs são apedrejadas”, a jornalista Paola Severo faz um desabafo sobre a violência contra as mulheres e a importância do feminismo. Eu me emocionei com as palavras dela. Paola, eu também não quero. Precisamos mudar!Artigo Paola

Espero ter conseguido despertar em vocês a necessidade de mudar e conscientizar. Se vocês concordam com o que viram e leram, por favor compartilhem os links e as ideias. Como disse Jout Jout, não vamos ficar quietinhos, ok?

Até a próxima,

Gi